Apesar de Game of Thrones ter sido a série mais pirateada de 2012, isso parece pouco importar para os idealizadores do programa. Tanto que para um dos diretores da adaptação, David Petrarca, isso não chega a ser um problema e os downloads ilegais não afetam o sucesso da produção.
Questionado durante o Perth Writer’s Festival sobre o fato de os episódios terem sido baixados quase 4 milhões de vezes no ano passado, Petrarca explicou que esse número considerado absurdo não importa, contanto que a série continue gerando discussão entre o público e agregando valor à marca. Para ele, isso é muito mais relevante do que a audiência da televisão em si.
Em outras palavras, é quase como se a pirataria funcionasse como um painel de divulgação da série, ajudando a vender outros produtos licenciados — ou seja, compensando o “prejuízo” de perda de audiência. Para ele, essa popularidade surge exatamente da alta qualidade que os chamados “canais Premium” da televisão paga, como a HBO, oferecem e que atrai o público, independente se de maneira legal ou não.
Mas, como o próprio diretor explica, nem todos os estúdios americanos têm o mesmo porte da HBO e, consequentemente, não conseguem criar um nível de qualidade de suas produções ou compensar os downloads ilegais por outros meios, dependendo muito da audiência ao vivo no país para manter o programa no ar.
Texto adaptado do Tecmundo.
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